Esta é a primeira vez que o país ultrapassa 4 mil mortes pelo vírus em um único dia.
Os Estados Unidos registraram mais de 235.000 novas infecções e 4.470 mortes em um dia, de acordo com dados da universidade consultados pela AFP.
Esta é a primeira vez que o país ultrapassa 4 mil mortes pelo vírus em um único dia.
Os Estados Unidos registraram mais de 235.000 novas infecções e 4.470 mortes em um dia, de acordo com dados da universidade consultados pela AFP.
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Dez bebês morreram vítimas de um incêndio na maternidade de um hospital de Maharashtra, na Índia, na manhã de ontem sábado (9). Em entrevista à AFP, o médico Pramod Khandate informou que a equipe conseguiu resgatar sete bebês que estavam no hospital distrital de Bhandara, mas foi possível salvar os outros dez. Os recém-nascidos tinham entre alguns dias de vida e três meses.
“A causa do incêndio é desconhecida, mas nossa equipe extinguiu o fogo o mais rápido possível. Os bebês foram asfixiados pela fumaça”, acrescentou o médico. Os bombeiros conseguiram evitar que o fogo se propagasse para outras partes do edifício. Os bombeiros conseguiram evitar que o fogo se propagasse para outras partes do edifício.
“Uma tragédia de partir o coração em Bhandara, Maharashtra, onde perdemos preciosas vidas jovens”, declarou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, no Twitter.
O líder da oposição, Rahul Gandhi, considerou essas mortes como “extremamente trágicas”.
O governo português enviou avisos para a população, por SMS, que a vacinação em geral começará a ser oferecida amanhã (28).
“COVID19: Vacinação começa amanhã. Vacina facultativa, mas recomendada e gratuita. Aguarde contacto do SNS”, diz a mensagem enviada neste sábado, citando o Serviço Nacional de Saúde.
A campanha será lançada oficialmente no domingo (27). A primeira aplicação de vacina no país será feita no Porto, às 10h de domingo (27), no hospital São João.
A imunização será dividida em três fases. Profissionais de saúde que atendem pacientes de Covid serão os primeiros, assim como idosos que vivem em asilos e maiores de 50 anos com doenças crônicas que são fatores de risco, como problemas pulmonares e cardíacos.
Na segunda fase, serão imunizadas pessoas com 65 anos ou mais, sem comorbidades. Em seguida, pessoas entre 50 e 64 anos, com doenças como câncer e diabetes.
Na terceira e última fase, a vacina será distribuída para a população em geral, incluindo imigrantes em situação irregular no país. A previsão é que isto seja feito a partir de julho de 2021, com a possibilidade de durar até o primeiro trimestre de 2022.
O país já assegurou o fornecimento de 22,8 milhões de doses, número suficiente para imunizar toda a população. Foram fechados acordos com seis farmacêuticas. O primeiro lote a ser aplicado será de doses feitas pela Pfizer/BioNTech.
O México vai começar a vacinar sua população contra a Covid-19 nesta quinta-feira (24), véspera de Natal. O anúncio foi feito pelo subsecretário de Saúde, Hugo López-Gatell. Com isso, o país será o primeiro da América Latina a começar a vacinar sua população.
Eles vão usar o imunizante desenvolvido pela americana Pfizer com a alemã BioNTech. Segundo o G1, o primeiro lote tem 1,4 milhão de doses e foi despachado da Bélgica, mas, no total, o México espera receber 34,4 milhões de doses que as farmacêuticas prometeram entregar em um acordo firmado com o governo.
O país possui 128 milhões de habitantes e, de acordo com dados oficiais divulgados na terça-feira (22), contabiliza 1,33 milhão de casos de Covid e 119.495 mortes ocorridas em decorrência da doença.
De acordo com a publicação, as primeiras vacinas serão destinadas aos profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia.
Nos Estados Unidos, a população já tem duas vacinas à disposição. Os dados dos mais de 600 mil americanos que já foram vacinados comprovam a segurança dessas vacinas.
Uma atrás da outra, as autoridades mundiais arregaçam a manga para receber a vacina. Nesta terça-feira (22), foi a vez do imunologista da força-tarefa da Casa Branca, Anthony Fauci, e do secretário de Saúde americano, Alex Azar, receberem a primeira dose de esperança da empresa de biotecnologia Moderna.
O doutor Fauci disse: “Estou extremamente confiante na segurança e eficácia dessa vacina e quero encorajar todo mundo a se vacinar para que tenhamos nesse país uma proteção que acabe com essa pandemia”
Nesta quarta (23), o doutor Fauci pode até entrar para a lista de pessoas que tiveram os efeitos colaterais da vacina: cansaço, dor de cabeça, dor no corpo, irritação no local da injeção e, em casos mais raros, febre alta. Mas tudo isso passa em um ou dois dias, como acontece com vacinas comuns como a gripe, por exemplo. Um preço baixo a se pagar diante do benefício de ficar imune ao novo coronavírus.
“Isso são efeitos perfeitamente aceitáveis e, dentro de uma relação de risco benefício, não tem nem comparação. O que você prefere? Um dia de febre que você vai ter que faltar ao trabalho ou sua vida de volta? Abraçar seus pais, ter vida normal, chegar em um momento em que a gente possa deixar de usar máscara e ir até a show de rock”, diz Natalia Pasternak, doutora em microbiologia e presidente do Instituto Questão de Ciência.
Um artigo no renomado jornal americano New York Times diz na manchete que o “plano de vacinação do Brasil está atolado no caos” e “brincando com vidas”
O Brasil ganhou as manchetes internacionais pela falta de planejamento no combate à Covid-19 e pela desorganização no plano de vacinação. Um artigo no renomado jornal americano New York Times diz na manchete que o “plano de vacinação do Brasil está atolado no caos”.
“À medida que os esforços de vacinação estão em andamento no Reino Unido e nos Estados Unidos, dando às suas populações a chance de começar a imaginar uma vida pós-pandemia, as autoridades brasileiras estão mais uma vez despreparadas e atoladas em fortes disputas sobre a política de vacinas”, publicou o jornal.
Denise Garrett, epidemiologista brasileira-americana do Sabin Vaccine Institute, afirma na reportagem que no país “estão brincando com vidas” e opina que isso “é quase um crime”.
A reportagem cita que o Brasil deveria ter uma vantagem significativa nesse processo, porque possui um “programa de imunização mundialmente conhecido e uma robusta capacidade de fabricação de medicamentos”. Mas brigas políticas e campanhas contra a vacinação fizeram o Brasil ser o segundo país com mais mortes no mundo.
“Seus cidadãos agora não têm noção de quando podem obter alívio de um vírus que colocou o sistema de saúde pública de joelhos e esmagou a economia”, destacou o texto.
A reportagem também destaca como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sempre minimizou a gravidade da Covid-19 e cita os desentendimentos entre o Ministério de Saúde e os governadores, na semana passada. As frequentes trocas de críticas entre João Doria (PSDB) e Bolsonaro também foram explicadas.
O artigo finaliza com Carla Domingues, epidemiologista que dirigia o programa de imunização do Brasil até o ano passado, lamentando que a vacina contra o coronavírus tenha se tornado uma questão partidária.
O Brasil tem mais de 6,7 milhões de pessoas infectadas e mais de 180 mil mortes causadas pela Covid-19. UTIs de diversas cidades brasileiras estão lotadas com novos casos da doença. Enquanto isso, ainda não há uma data para começar a vacinação no país
É falso que as vacinas em desenvolvimento contra a covid-19 que utilizam como tecnologia vetor viral (adenovírus), vacina de DNA e vacina de RNA mensageiro possam provocar alterações genéticas ou câncer. É enganosa também a alegação de que as mesmas vacinas, para serem seguras, teriam de ser testadas durante 20 ou 30 anos. As afirmações foram feitas pelo médico Alessandro Loiola durante uma entrevista publicada em vídeo e compartilhada, na primeira semana de dezembro, pelo deputado federal do Rio de Janeiro Daniel Silveira (PSL) em seu perfil do Facebook.
Ao contrário do que defende o médico na entrevista, não há provas de que haja um tempo mínimo para que uma vacina seja desenvolvida para que possa ser considerada segura. Do mesmo modo, não existem estudos científicos catalogados de que no futuro as vacinas contra o novo coronavírus possam causar câncer ou alterações genéticas em quem se imunizar. É válido reforçar que os imunizantes em desenvolvimento contra a covid-19 estão sendo testados em conjunto por laboratórios e instituições de pesquisa de várias partes do mundo, com o aval de órgãos regulatórios de diferentes países.
Oficial da Comissão Nacional de Saúde da China (NHC), que comanda o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 no país, Zheng Zhongwei disse neste sábado (19) que o país já vacinou mais de 1 milhão de pessoas com doses de emergência e que “nenhuma reação adversa séria” foi detectada, conforme informações do portal G1.
“Para as vacinas em que estamos avançando muito rapidamente, o número de casos necessários para o estágio intermediário dos testes clínicos de fase 3 já foi obtido”, disse Zheng. Os dados das aplicações, feitas em grupos de alto risco, foram encaminhados ao órgão regulador local para análise.
Até fevereiro de 2021, a China planeja vacinar até 50 milhões de pessoas. A capital, Pequim, deverá distribuir cerca de 100 milhões de doses feitas pela Sinopharm e pela Sinovac, esta última também em testes e desenvolvimento no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.
Uma vacina do laboratório CanSino Biologics Inc também já foi aprovada para uso emergencial na China, mas estará restrita aos militares.